quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vivendo eu aprendi que....

Eu  não  sou  a mais bonita, nem tenho o mais lindo sorriso. Eu não me pareço com a barbie e não tenho todos os ideais de beleza, eu sonho acordada e choro sem razão.
 Eu uso perfume doce e prefiro cabelo preso. Eu não saio de casa sem estar me sentindo bem, eu tento ser diferente, mas acabo sendo completamente igual. 
Eu vou bem em português e não entendo matemática. Eu já fui chamada de perfeita e descobri que a perfeição cansa. Eu já fui a melhor coisa na tarde de alguém, mas que não fez disso a melhor coisa para a minha tarde.
 Eu posso ser muito querida, mas posso ser insuportável quando eu quero. Eu já fui a garota dos sonhos de alguém. Eu já fiz juras de amor e já chorei por elas. 

Eu conheço muitas pessoas, mas posso contar nos dedos quem realmente são os amigos de verdade.
Aprendi que amores eternos podem acabar em uma noite. Que grandes amigos podem se tornar ferrenhos inimigos. Que o amor, sozinho, não tem a força que eu imaginei. 

Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno. Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos. 
Que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência. Que os poucos amigos que te apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram. Que o nunca mais nunca se cumpre, e que o pra sempre sempre acaba. Que minha família com suas 1000 diferenças, está sempre aqui quando eu preciso. 

Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo. Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo. Que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda não vou ter aprendido.
Bjos MAH!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Adoção, um ato de Amor!!

O Sonho de muitos homens e mulheres é ter um filho. Conceber uma criança, ver o desenvolvimento dela em seu  ventre, no caso das mulheres, acompanhar a evolução  da gestação  no caso dos pais, sentir cada movimento , cada emoção até que o ápice do nascimento. 
Infelizmente  nem sempre isso é possível,  a Dona Vida impossibilitou, por uma razão ou outra, de terem filhos biológicos. E essas pessoas, ao menos em sua maioria, são os que mais dão valor à paternidade e fariam o impossível para poder carregar um bebê no colo. É muito comum que essas pessoas tenham traumas e sofram por causa desta impossibilidade. Casais gays, pessoas sozinhas que sonham em ter um filho mesmo sem a presença de um companheiro, e que anseiam por um filho  por esse laço de amor eterno, verdadeiro e imprescindível. Mas graças a Deus existe um fio de esperança, nem tudo está perdido. E é aí que entra a Adoção.

A questão é que existem muitas crianças literalmente abandonadas em orfanatos e outras instuições. Crianças cujo futuro é incerto. Crianças que podem não ter oportunidades na vida e e serem levadas ao roubo e às drogas por pura influência do meio e, principalmente, pela falta de alguém que lhes dê amor e afeto, alguém que possa lhes ensinar a diferenciar o certo do errado, que possa lhes passar princípios e moral.
Obviamente isso não quer dizer que mesmo com cuidados essas (ou qualquer outra) crianças serão honestas e viverão uma vida correta aos olhos da sociedade. Mas o fato é que sem carinho algum, uma pequena parcela terá outro destino.

Adotar uma criança significa tirar uma criança da rua, dar-lhe um lar, dar-lhe amor, atenção, e uma oportunidade de ter uma vida digna de um ser humano. Quisera eu que todos pudessem desfrutar das mesmas oportunidades, mas não é assim que funciona. Por motivos que vão além do nosso conhecimento nem todas as pessoas têm a chance, ao menos nessa vida, de viverem plenamente. Ao adotar uma criança, estamos dando uma oportunidade especial para uma pessoinha cujos pais biológicos não puderam (ou não quiseram, talvez) lhe prover as suas necessidades e acharam que seriam melhor cuidados por outras pessoas do que por eles mesmos. E em muitos casos, realmente, é melhor entregar à adoção do que deixar morrer de fome.
Para os pais que adotam esta criança, estão dando a si mesmos a esplêndida experiência de serem pais, de cuidar de seu filho, de vê-lo crescer, ajudá-lo, ensiná-lo. Dizem que não existe prazer maior do ser pai, e eu não duvido nem um pouco disso. E esses pais, que a princípio não poderiam ter filhos têm, então, a chance de realizar o seu sonho e realizar o sonho de olhar para o pequenino e chamar de meu filho!
Um dos impecilhos que mais atrapalham esse processo de adoção é que alguns pais têm o seu orgulho ferido por não poder dar a luz a um filho biológico e pensam em não criar o filho dos outros. Pura bobagem! A pobre criança nada tem a ver com os erros dos pais, não têm culpa de os pais não terem tido a capacidade ou a possibilidade de lhe dar uma vida digna. E aquele que tem amor para dar não escolhe quem amar. Se não pode ser biologicamente seu, que seja afetuosamente seu.
Eu acredito que pai é aquele que cria, não aquele que põe no mundo. Pai é aquele que educa, não aquele que sustenta. Então mesmo não tendo saído do ventre da mulher, o casal poderá, sempre, chamá-lo de filho, não importa o que digam ou o que pensem. E a criança tem o dever de chamá-los de pais, pois é efetivamente isso que eles são.
Eu mesma sou prova viva de um amor incondicional de um homem que não é o meu pai biológico, mas que quando eu  tinha 3 anos  me adotou e amou como se filha dele fosse. E para surpresa de minha mãe recebeu  em troca a mesma intensidade de amor que ele me proporcionou. Um pai que a vida me deu e que eu agradeço até hoje a Deus por isso!! Ele se foi, cedo demais, mas as lembranças de um pai maravilhoso eu tenho!!
Aquele que tem amor a dar não deve escolher para quem. Aquele que quer ter um filho e possui condições de dar-lhe uma chance na vida, que o faça. Deixe o orgulho de lado e ame uma criança. As recompensas virão de formas incríveis e inimagináveis.
Para saber mais sobre Adoção:

O Ano Novo...

Aprendemos que, por pior que seja um problema ou situação, sempre existe uma saída.
Aprendemos que é bobagem fugir das dificuldades. Mais cedo ou mais tarde, será preciso tirar as pedras do caminho para conseguir avançar.
Aprendemos que perdemos tempo nos preocupando com fatos que muitas vezes só existem na nossa mente.

Aprendemos que é necessário um dia de chuva para darmos valor ao Sol, mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima.
Aprendemos que heróis não são aqueles que realizam obras notáveis, mas os que fizeram o que foi necessário e assumiram as conseqüências dos seus atos.

Aprendemos que, não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos.
Aprendemos que, ao invés de ficar esperando alguém nos trazer flores, é melhor plantar um jardim.

Aprendemos que amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de nos fazer felizes. Cabe a nós a tarefa de apostar nos nossos talentos e realizar os nossos sonhos.

Aprendemos que o que faz diferença não é o que temos na vida, mas QUEM nós temos. E que boa família são os amigos que escolhemos.
Aprendemos que as pessoas mais queridas podem às vezes nos ferir. E talvez não nos amem tanto quanto nós gostaríamos, o que não significa que não amem muito, talvez seja o máximo que conseguem. Isso é o mais importante.

Aprendemos que toda mudança inicia um ciclo de construção, se você não esquecer de deixar a porta aberta.

Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás. Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro.
O nosso futuro ainda está por vir. 
Então aprendemos que devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.